quarta-feira, dezembro 24, 2003

A (de) Casimiro de Brito


  • Desencantado
    A primitiva solidão; devoração
    Corporal / depuração cultural - e assiste
    Opiado
    À fuga nómada do tempo. A sós
    Com a sua sombra. Escravos. Iluminações.
    O comércio do sangue em demanda do Graal
    É um pequeno acidente sem importância
    Nenhuma.


Casimiro de Brito
labyrinthus
Quasi Edições, Lisboa 2003

8 comentários:

  1. Anónimo23:07

    Poderia ser este poema uma nota de roda-pé interessante à minha última entrada, "O Passado Imperfeito - Parte 1".
    Parece que todos estamos a reflectir sobre 2003 e esta tua entrada é bem o espelho deste ano para esquecer em tantos aspectos e a lembrar por tão poucos...
    Um abraço,
    RS

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  2. Anónimo23:07

    Este poema, uma nota de rodapé num post... `tá bem.

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  3. Anónimo23:08

    Só para desejar o melhor para 2004.

    Um abraço

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  4. Anónimo23:09

    (Asulado) Não me digas que já se acabou o champanhe para esses lados! Lighten up, man... It's New Year's Eve for Christ sake! Bom Ano Novo!
    :-)
    (get it? "Christ"?... Never mind...)

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  5. Anónimo23:09

    Devo estar ainda muito bronco com a passagem de ano, confesso que não 'apanhei' :-) . Bom ano também.

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  6. Anónimo23:11

    O Casimiro de Brito não merece isto.


    Não há muito tempo recusou uma medalha de mérito da Câmara de Loulé. E sabem porquê?

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  7. Conta aí, embora não me interesse. Só não entendo a interrogativa.

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