segunda-feira, outubro 08, 2007

Verso Vão

O Mar, Carvoeiro, Setembro 2007, © António Baeta Oliveira
  • Verso Vão

    Onda de sol, verso de ouro,
    perífrase vã. Extasiar-me,
    antes, por esta fusão,
    mistura de brilhos. Ou, ainda
    mais íntima, a consciência
    extensa como o céu, o corpo de tudo,
    semelhança absoluta. Respirar
    na quebra da onda. Na água,
    uma braçada lenta
    até ao limite de mim.

Fiama Hasse Pais Brandão
Arómatas & Ecos
Obra Breve
(Poesia Reunida)
Assírio & Alvim, Lisboa 2006

4 comentários:

  1. "Respirar
    na quebra da onda. Na água,
    uma braçada lenta
    até ao limite de mim."

    Um poema dentro de outro poema.

    ResponderEliminar
  2. Também o senti assim.
    Belo, não é?!

    ResponderEliminar
  3. dá uma breve saltada ao canto.chão ,por favor ,peripécias da blogosfera ( ehehehehehe )

    um beijo!

    ResponderEliminar
  4. Já por lá passei, Gabriela, mas não entendi o que queres dizer-me.

    ResponderEliminar