A algumas centenas de quilómetros de León volto a encontrar-me com a figura histórica de Teresa de Leão, filha de Afonso VI, pois foi ela quem concedeu, conjuntamente com seu filho, Afonso Henriques, o foral à vila de Ponte de Lima. Esta vila de que vos falo pode pois ser considerada das primeiras vilas portuguesas.
De Lima, porque banhada pelo rio donde lhe vem o nome; Ponte, pela presença da sua ponte romana, de que restam alguns arcos, no final da ponte medieval que se avista na foto abaixo.
A senhora que aí se apresenta, indubitavelmente minhota e de respeitável idade, não poderá ser Teresa de Leão, condessa de Portugal, mas é bem representativa desta vila, que ainda preserva com algum rigor a aparência tão medieva dos seus troços de muralha, ...
...do mesmo robusto granito que se revela nestas construções que nos fazem lembrar tempos de antanho.
Do meu passeio pela localidade guardei registo fotográfico a que é possível aceder clicando neste link para a Webshots (basta clicar).
Encerro o post com duas fotos de nota gastronómica:
A primeira, no momento da sopa, em Ponte de Lima, a segunda com o que resta de um cabrito avinhado (verde tinto), em Paredes de Coura.
3 comentários:
Apesar de chegada de outras paragens bem portuguesas fico estarrecida perante a beleza deste Minho que adoro e com o cabrito fiquei de rastos... para quando um arroz de lingueirão na Ilha de Faro se ainda houver como havia no tempo do estágio com pouco dinheiro? Mas pode ser aí ou em qq outro local. Um abraço
Boas férias e obrigado pela partilha.
Abraço
Luís
Bom, bom em Ponte de Lima é o arroz de sarrabulho e os rojões à Minhota do restaurante Encanada, mesmo ali por baixo das arcadas, em frente ao rio.
Belo local!
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