quinta-feira, junho 30, 2011

Nova exposição na Galeria LX




Fingers Scintilla é um reputado artista no mundo virtual da Second Life.
A imagem central do cartaz deve já dar uma ideia da técnica e da capacidade criativa deste novo convidado da galeria.

Por um período de 3 semanas, a contar do próximo sábado (2 de Julho), pelas 22 horas, esta nova exposição - Darkness - estará patente na Galeria LX, num território  chamado PORTUCALIS.

O link acima só funcionará para os frequentadores deste mundo imersivo (3D), mas fica o convite para os mais afoitos, sem receio de se confundirem nesta realidade virtual.

Fiquem com uma foto de uma das últimas exposições na Galeria LX. Trata-se, curiosamente, do trabalho de uma artista que neste momento expõe na galeria do nosso atual convidado.

(Ao clicar sobre as fotos elas exibem uma cópia de maior dimensão)

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

segunda-feira, junho 27, 2011

Um poema a cada segunda-feira (XXXII)



Quando das comemorações do Dia Mundial da Poesia, Paulo Pires, Técnico Superior da Biblioteca Municipal de Silves, compilou uma antologia que intitulou POESIA 21, porque se refere a 21 poetas e ao dia 21 de Março.
São trabalhos desses 21 poetas, gente que se vem afirmando no nosso mundo literário, que aqui estou a incluir desde a XX edição.



  • *

Por exemplo:

esta terra não está feita para nós.

Ruy Belo

Ou:
Junta meia dúzia ou assim
de dúvidas das mais resistentes. Precipita-as
na geografia movediça disto (será por aí
que entrará meio desfocado
o futuro). Nesse novelo de timbres
e toques, nesse feixe de sopros
e sons e olhos soltos prepara-se a queda.
Pisarás obstinadamente a terra,
distraidamente o mundo.
Enfia o cigarro por um instante
naquela ranhura do cinzeiro. Espera.
Pela espuma que dizem anda por aí nos dias,
ou melhor ainda pelo estremecer dos arames
nada inocentes que deixaste na côdea do dia
anterior. Em todos os dias então anteriores.
Espera que arranque o motor de uma das mãos,
os flexores profundos. Solta as falanges.
Espera, outra vez. Usa outras coisas que assobiem
um pouco o ar. Insiste e vinca
muito bem as dobras do costume, com a unha.
Nada a ver com espanto (ou não
exactamente): é que assim tesoura-se melhor.
Usa (por exemplo) a discreta pausa dos parêntesis.
Outras – as mais irreversíveis – cesuras.
Cospe e ganha gosto a decompor
desta terra a aspereza com o desamparo
(feliz?) de não estar feita.
Como a cama usada para o ensaio
das necessárias cambalhotas.
Desmancha. Repete: esta terra não.
E aqui abranda asperamente o não
e já te disse faz e desfaz esses nós
quantas vezes for necessário. Segura
uns segundos o estremunhar da crise.
Experimenta atar a terra com tesouras
– sempre exercita apocalipses, ainda
que provisórios e raramente consequentes.
Podes pegar por qualquer ponta
– isso depois ajusta-se
(embora não se acerte).
Remexe em tudo.
Deita fora as instruções.


Miguel Cardoso
Que se diga que vi como a faca corta
Mariposa Azual, Lisboa 2010
Poesia 21
Parceria Biblioteca Municipal de Silves / Escola Secundária de Silves

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

domingo, junho 26, 2011

Luces de Abiud.


Aqui está um vídeo com as melhores fotos do concurso em Zalamea la Real, a que aqui me referi no passado dia 1 de Junho.


Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

quarta-feira, junho 22, 2011

Relembrando os eventos de 22 de Junho de 1924


Silves, anos 30, © Henrique Martins
Silves, anos 30

Corria o já distante ano de 1924. Em luta pela melhoria das suas condições de vida, a greve dos corticeiros prolongava-se no tempo. Sem salário, começa a estar em causa a satisfação das necessidades básicas. A fome atinge as famílias operárias e a solidariedade social organiza-se espontaneamente tentando suprir as necessidades alimentares, protegendo em especial as crianças e a sua saúde. Por todo o Algarve, do Sotavento ao Barlavento, há quem se proponha receber os filhos dos corticeiros de Silves. Centenas de crianças são deslocadas e acolhidas junto de famílias solidárias, de Vila Real de Santo António a Lagos.
Terminada a greve organizou-se o regresso das crianças e fixou-se a sua recepção num domingo, 15 dias depois de retomada a normalidade.
Por volta das oito da manhã, aguardando a chegada do comboio proveniente de Lagos, no largo da estação dos caminhos de ferro que serve Silves, a cerca de dois quilómetros da cidade, as famílias e alguns amigos aguardavam a chegada das crianças. O comboio da zona do Sotavento, onde se acolhera a maioria das crianças, só chegaria lá para o meio-dia. Resolveram descer à cidade.
Ao longo do percurso, mais gente se foi juntando. À entrada na cidade já o grupo se apresentava como um cortejo alegre e barulhento, com vivas e cantos que expressavam a alegria do reencontro das famílias e que inundavam de emoção todos os que vinham às janelas para ver o que se passava e os outros que se animavam a participar na recepção.

José dos Reis Sequeira, operário corticeiro e militante anarco-sindicalista, que viveu o acontecimento, no seu livro Relembrando e Comentando, numa edição de "A Regra do Jogo", 1978, descreve assim os acontecimentos que se seguiram:

  • " Os industriais e mais senhores ricos da terra não gostaram do acontecido. Sentiram-se comprometidos por terem dado ocasião a que isto viesse a dar-se. E calcularam que à chegada do outro comboio seria pior, já porque a hora era outra e também porque o número de crianças a chegar do lado do Sotavento era muito maior. Temendo isso decidiram pedir às autoridades para impedir o cortejo. Isto é o que se supõe.
    De todas as zonas da cidade se encaminhava gente para a estação de caminho de ferro. O comboio era um pouco depois do meio-dia mas chegou um pouco atrasado.
    Eu, de manhã, não tinha participado no cortejo mas agora iam chegar as minhas irmãs, não podia faltar. O largo fronteiriço à estação transbordava de gente. A recepção não é possível descrever: risos, choros de alegria, chamamentos, gritaria descontrolada e vivas de entusiasmo, tudo num ruído amalgamado e ensurdecedor.
    Depois da partida do comboio começou a marcha a caminho da cidade.
    A estrada depois de descrever uma curva corta um cerro pelo meio da encosta, em sentido longitudinal. Pela nossa direita o cerro sobe até ao cume. Pela esquerda, um muro de pouco mais de 50 cm de alto, defende a estrada da vertente, bastante declivosa, que desce até às hortas e ao rio.
    O cortejo era maciço. Em Silves, eu, nunca vi tanta gente junta. A primeira parte do percurso fez-se numa animação incontida e transbordante; mas quando a cabeça do cortejo dobrou a curva, começou-se a divisar o aparato bélico das forças da guarda republicana, distribuídas estrategicamente: infantaria à direita, na parte superior da encosta de armas aperradas, em linha de atiradores; ao fundo a cavalaria barrava a passagem na estrada. Restava-nos a vertente da esquerda, o desfiladeiro defendido pelo muro, mas possível de saltar por ser baixo.
    A notícia correu célere até à cauda. Um aviso circulou: «mulheres e crianças para a frente!» Isto, na ideia que os mercenários teriam um pouco de respeito pelos inocentes. Terrível ilusão!
    A movimentação fez-se mesmo em marcha. E um silêncio temeroso e de expectativa tomou o lugar da alegria esfusiante de até então. A marcha continuou. Nisto, o comandante da força desceu à estrada e ordenou dispersão imediata. Alguém na frente objectou que não havia outro caminho e que se passaria calado. A marcha continuou, convencidos que calados, não prejudicariam ninguém. Mas o tenente sobe para junto da força e ordena fogo. A primeira descarga foi cerrada e a fuzilaria continuou um pouco desencontradamente. Ao mesmo tempo avança a cavalaria em carga brutal sem respeito pelas mulheres e crianças.
    Faltam-me recursos para poder descrever o pânico causado por esta inqualificável patifaria. Foi simplesmente horrível. Os que não foram atingidos pelas balas, pelas patas dos cavalos, ou pelas espadeiradas, rolavam pela vertente da esquerda depois de saltar o muro. A confusão era enorme; gritos de dor e aflição; crianças que choravam aleijadas e perdidas da família. Os que não caíram debaixo das patas dos cavalos, caíram desequilibrados na íngreme encosta e raras foram as pessoas que não se feriram duma ou doutra maneira.
    Das balas houve um morto e diversos feridos de mais ou menos gravidade que foram hospitalizados."

José dos Reis Sequeira continua a descrever "o alvoroço e o espanto" que dominou a cidade. No dia seguinte, com o funeral da vítima marcado para muito cedo, a população assistiu de novo à barragem da guarda, impondo que o funeral se realizasse sem acompanhamento. Descreve ainda os protestos que se seguiram, as prisões que se sucederam, a saída dos presos sob fiança, a aguardar julgamento e finalmente a audiência em tribunal, com a defesa do advogado Campos Lima, do Conselho Jurídico da Confederação Geral do Trabalho (CGT), e a absolvição dos que a GNR tinha aprisionado.

P.S.
Este texto já aqui havia sido publicado em 22 de Junho de 2006. (clique)

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

segunda-feira, junho 20, 2011

Um poema a cada segunda-feira (XXXI)



Quando das comemorações do Dia Mundial da Poesia, Paulo Pires, Técnico Superior da Biblioteca Municipal de Silves, compilou uma antologia que intitulou POESIA 21, porque se refere a 21 poetas e ao dia 21 de Março.
São trabalhos desses 21 poetas, gente que se vem afirmando no nosso mundo literário, que aqui estou a incluir desde a XX edição.




  • RUA DA ATALAIA
para o Rui Pires Cabral

Trazemos no fundo do casaco
algumas canções usadas
– e achamos, por vezes, que
é para nós que as estrelas brilham,
entre prédios demolidos e amores também.

Acabamos, mais cedo ou mais tarde,
por acreditar no silêncio.
A felicidade, para outros, continua válida.
Mas disso, obviamente, nada podemos saber.


Manuel de Freitas
[SIC]
Assírio & Alvim, Lisboa 2002
Poetas sem Qualidades
Averno, Lisboa 2002
Terra Sem Coroa
Teatro de Vila Real, Vila Real 2007
Walkmen
& Etc., Lisboa 2007
Brynt Kobolt
Averno, Lisboa 2008
Boa Morte
Edição de autor, Lisboa 2008
A Última Porta [antologia]
Assírio & Alvim, Lisboa 2010
A Nova Poesia Portuguesa
Livraria Incompleta, Lisboa 2010
Poesia 21
Parceria Biblioteca Municipal de Silves / Escola Secundária de Silves

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

quinta-feira, junho 16, 2011

David Mourão Ferreira - 15 anos depois



Já lá vão 15 anos sobre a data em que David Mourão Ferreira partiu.


  • E POR VEZES

    E por vezes as noites duram meses
    E por vezes os meses oceanos
    E por vezes os braços que apertamos
    nunca mais são os mesmos       E por vezes

    encontramos de nós em poucos meses
    o que a noite nos fez em muitos anos
    E por vezes fingimos que lembramos
    E por vezes lembramos que por vezes

    ao tomarmos o gosto aos oceanos
    só o sarro das noites       não dos meses
    lá no fundo dos copos encontramos

    E por vezes sorrimos ou choramos
    E por vezes por vezes ah por vezes
    num segundo se evolam tantos anos

David Mourão Ferreira
Matura Idade, 1973
Poemas Portugueses - Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI
Poto Editora, Porto 2009

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

terça-feira, junho 14, 2011

Dance... dance... otherwise we are lost (Pina Bausch)



Fui ontem à noite ver Pina, o filme. O CineClube de Faro conseguiu mostrá-lo, se bem que na sua versão 2D; os circuitos comerciais não revelaram interesse em prolongar a presença do filme em cartaz, para além de breves sessões, em algumas cidades.

A dança é um processo de comunicação algo hermético para os não iniciados, afinal como qualquer outra linguagem. Há que aprender a falar.. há que aprender a ler... há que aprender...

A linguagem de Pina é a das emoções e essas tocam-nos no mais recôndito lugar das nossas memórias afetivas. Sentimo-las como um estímulo, um choque, um sufoco, uma vibração e o nosso corpo reage num estremecimento, numa contração, num relaxamento, num embevecimento, num palpitar, numa tomada de ar, num sorriso, numa lágrima...

Wenders soube muito bem revelar esse espírito "bausch(iano)" de enquadrar os bailarinos num décor apropriado. A cena é não só o palco pensado ao mais ínfimo pormenor. Da cena faz parte até o som, o apoio musical, que não serve a coreografia do bailado, mas o apoia como um suporte cénico, mais até como uma outra linguagem, que apela à impressão necessária para despoletar a emoção precisa que pretende desencadear no espetador.

O palco é também a natureza ou a rua, a paisagem urbana, as grandes fábricas da era industrial, ou os cenários das grandes metrópoles contemporâneas.

As cenas de Café Muller continuam a ser as que mais me provocam e senti que foram essas também as que mais tocam o interesse de Wenders.

Este filme vai ficar-me para sempre na memória afetiva e não vejo a hora de me apropriar de uma cópia que possa ver e rever quando me der na gana.

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

segunda-feira, junho 13, 2011

Um poema a cada segunda-feira (XXX)



Quando das comemorações do Dia Mundial da Poesia, Paulo Pires, Técnico Superior da Biblioteca Municipal de Silves, compilou uma antologia que intitulou POESIA 21, porque se refere a 21 poetas e ao dia 21 de Março.
São trabalhos desses 21 poetas, gente que se vem afirmando no nosso mundo literário, que aqui estou a incluir desde a XX edição.




  • ARTE PRIVADA

Deveria ter feito da minha música um amor mais silencioso
como se de uma arte privada se tratasse.

A ti, a quem falo de poesia, a ti
que assistes ao desenrolar de qualquer coisa que não compreendes,
respondo-te que também eu não compreendo,
que não há que compreender,
porque nada nos condena à fala
antes que as palavras aconteçam.

Por exemplo, esse poema começado numa manhã de Junho
e nunca terminado: um princípio de verão,
a janela que dá para o alcatrão sem tráfego serpenteando pelas colinas.
A rua de dia de semana
e o arquipélago da solidão despertando
para as poucas coisas que procuro
e que o poema irá entretecer
se entretecer. –
A virtude que, cega,
vai conhecendo o seu caminho.

Desprende-se um fio luminoso da impossibilidade das palavras,
e se ficamos tristes não era para ficarmos,
pois não existem momentos irrepetíveis.
Eles aninham-se no sangue
e voltam a mergulhar-nos na experiência:
um dia de verão, um bosque, colinas
onde a serpente de alcatrão se enrola.
A ausência de tráfego como motivo.

A pouco e pouco vou recuperando a gravura.
Agora sei que havia uma ave sobre as colinas,
pois há sempre uma ave, ou a sombra dela,
nos meus poemas. Que havia água,
o cheiro das inusitadas chuvas
pela manhã de Junho.

O rumor da imagem colado aos dedos.
O ocre escuro das areias espalhado na mesa
é um símbolo da infância,
mas não o reconheço ainda.

O poema é uma enumeração que não teve lugar,
que nunca terá. Eu, à beira do fracasso,
não o reconheço ainda.

Enquanto isso tem lugar em mim o advento
do que me define,
e o barro de que sou feito coze por dentro.


Luís Quintais
A Imprecisa Melancolia
Editorial Teorema, Lisboa 1995
Lamento
Cotovia, Lisboa 1999
Umbria
Pedra Formosa Edições, Guimarães 1999
Verso Antigo
Cotovia, Lisboa 2001
Angst
Cotovia, Lisboa 2002
Duelo
Cotovia, Lisboa 2004
Canto Onde
Cotovia, Lisboa 2006
Mais Espesso Que A Água
Cotovia, Lisboa 2008
Riscava a palavra dor no quadro negro
Cotovia, Lisboa 2010
Poesia 21
Parceria Biblioteca Municipal de Silves / Escola Secundária de Silves

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

quinta-feira, junho 09, 2011

A "constatação", de Rui Tavares



É minha intenção remeter-vos para esta constatação  (clique), que Rui Tavares publicou.



Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

segunda-feira, junho 06, 2011

Um poema a cada segunda-feira (XXIX)



Quando das comemorações do Dia Mundial da Poesia, Paulo Pires, Técnico Superior da Biblioteca Municipal de Silves, compilou uma antologia que intitulou POESIA 21, porque se refere a 21 poetas e ao dia 21 de Março.
São trabalhos desses 21 poetas, jovens que se vêm afirmando no nosso mundo literário, que aqui estou a incluir desde a XX edição.




  • A INFÂNCIA DE HERBERTO HELDER

No princípio era a ilha
embora se diga
o Espírito de Deus
abraçava as águas

Nesse tempo
estendia-me na terra
para olhar as estrelas
e não pensava
que esses corpos de fogo
pudessem ser perigosos

Nesse tempo
marcava a latitude das estrelas
ordenando berlindes
sobre a erva

Não sabia que todo o poema
é um tumulto
que pode abalar
a ordem do universo agora
acredito

Eu era quase um anjo
escrevi relatórios
precisos
acerca do silêncio

Nesse tempo
ainda era possível
encontrar Deus
pelos baldios

Isso foi antes
de aprender a álgebra


José Tolentino Mendonça
A noite abre meus olhos [poesia reunida]
Assírio & Alvim, Lisboa 2010
Poesia 21
Parceria Biblioteca Municipal de Silves / Escola Secundária de Silves

Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

sábado, junho 04, 2011

O Mundo do Trabalho no Sul de Portugal




Decorreu ontem em Portimão o Encontro "O Mundo do Trabalho no Sul de Portugal".

Faço-me eco do teor de uma comunicação, a que tive acesso por parte do seu autor, proferida durante o mencionado Encontro, sobre a situção da Fábrica do Inglês, em Silves, nomeadamente o seu Museu, laureado em 2001 como o Melhor Museu Industrial Europeu do ano.

Remeto-vos para o documento (clique) que apoiou a comunicação de Manuel Ramos, diretor do Museu.



Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um

quarta-feira, junho 01, 2011

Zalamea - Luces de Abiud



(Ao clicar na imagem acede a uma ampliação)

Zalamea la Real é uma pequena e acolhedora localidade da província de Huelva, na estrada que daí conduz a Badajoz.
O topónimo mais antigo que se conhece para este local é Abiud e relaciona-se com a presença de um grupo de dólmenes e megálitos.
A sua economia tem uma base rural e a proximidade das riquíssimas minas de Rio Tinto beneficiou particularmente a povoação no período industrial.

A associação de património local promoveu um passeio fotográfico e eu, alertado pela Associação 1/4 Escuro, de Vila Real de Sto. António, desloquei-me para um passeio com mais três amigos.
Estes passeios facultam um conhecimento próximo da realidade dos sítios que visitamos e é bom conhecer outras gentes e outras mentalidades, abrirmo-nos um pouco mais à diversidade.

Zalamea é dominada pela presença da TORRE da sua igreja, que se destaca de todo o burgo dada a sua dimensão. Foi ela a fotografia do cartaz; é dela a foto que incluo nesta página.

Na minha página no Facebook (clique) poderá ter acesso a algumas das fotos que fui batendo ao longo do passeio e que de vez em quando ali irei colocando.

Creio ter cumprido a promessa de vos falar desta minha viagem. Acrescento que o almoço foi um bom momento em torno da gastronomia local, certamente muito rica como podereis imaginar pelo que disse da economia e da geografia da povoação.
Nas fotos podereis aperceber-vos da existência de uma pousada de turismo rural que muito me surpreendeu pela cuidada decoração.


Siga-me no twitter
e/ou
Divulgue esta página com um