Decidi-me por uma rubrica de poesia à segunda-feira, enquanto assim se mantiver este meu ânimo.
Irei aqui colocando poemas que o critério do momento vier a ditar.
de onde a vertigem abrupta
o resvalar de raízes sedentas
rápidas
negras sombras de dedos que fogem
ao sol rendilhando-se no seu escuro
servem o desembaraço da procura
e alcançam
o hemisfério fértil
ameno húmido do interior de dentro
essas mãos loucas que perscrutam
num violar sedento
e apalpam as entranhas
já só se adivinham
no seu caminho subterrâneo
Pedro Afonso
ainda aqui este lugar
4 Águas Editora, Tavira 2008
1 comentário:
uma poesia inquietante que gosto muito, a do Pedro.
Belo blog,
voltarei para ler mais poemas e mais comentários blogais da sua autoria,
abraço
Gavine Rubro
www.celularubra.blogspot.com
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