segunda-feira, março 14, 2011

Um poema a cada segunda-feira (XVII)




Decidi-me por uma rubrica de poesia à segunda-feira, enquanto assim se mantiver este meu ânimo.


Irei aqui colocando poemas que o critério do momento vier a ditar.






  • de onde a vertigem abrupta
    o resvalar de raízes sedentas
    rápidas
    negras sombras de dedos que fogem
    ao sol rendilhando-se no seu escuro
    servem o desembaraço da procura
    e alcançam
    o hemisfério fértil
    ameno húmido do interior de dentro
    essas mãos loucas que perscrutam
    num violar sedento
    e apalpam as entranhas
    já só se adivinham
    no seu caminho subterrâneo
Pedro Afonso
ainda aqui este lugar
4 Águas Editora, Tavira 2008

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1 comentário:

Gavine Rubro disse...

uma poesia inquietante que gosto muito, a do Pedro.

Belo blog,

voltarei para ler mais poemas e mais comentários blogais da sua autoria,

abraço

Gavine Rubro
www.celularubra.blogspot.com