É desse manancial que esta rubrica se irá sustentar por algum tempo, confinando-se as minhas escolhas às opções dessa personalidades e a poetas que viveram, ou ainda vivem, sob o bafo civilizacional do séc. XXI.
A primeira vaga proveio da safra de Mário Soares, a que se seguiu Miguel Veiga.
Prossigo, agora com Diogo Freitas do Amaral..
- É PRECISO UM PAÍS
Não mais Alcácer Quibir.
É preciso voltar a ter uma raiz
um chão para lavrar
um chão para florir.
É preciso um país.
Não mais navios a partir
para o país da ausência.
É preciso voltar ao ponto de partida
é preciso ficar e descobrir
a pátria onde foi traída
não só a independência
mas a vida.
Manuel Alegre
Os poemas da minha vida
Diogo Freitas do Amaral
Público, Lisboa 2005
Os poemas da minha vida
Diogo Freitas do Amaral
Público, Lisboa 2005
1 comentário:
Só hoje consigo comentar. Ontem a minha net ou não existia ou era fantasma e não conseguia vermais do que o fundo acastanhado do teu blogue.
Valeu o regresso. Obrigada.
Enviar um comentário