É desse manancial que esta rubrica se irá sustentar por algum tempo, confinando-se as minhas escolhas às opções dessa personalidades e a poetas que viveram, ou ainda vivem, sob o bafo civilizacional do séc. XXI.
A primeira vaga proveio da safra de Mário Soares, a que se seguiram Miguel Veiga, Diogo Freitas do Amaral e Urbano Tavares Rodrigues.
Irei terminar com Marcelo Rebelo de Sousa.
- REFERÊNCIA
Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?
O que chega primeiro
e só parte por vezes
antes de eu perceber
que já tinhas voltado
Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?
Aquele que me beija
e me possui
me torna e me deixa
ficando a meu lado
Quantas vezes te digo
quantas vezes...
que és para mim
o meu homem amado?
Que sempre me enlouquece
e só aí percebo
como estava perdida
sem te ter encontrado
Maria Teresa Horta
Os poemas da minha vida
Marcelo Rebelo de Sousa
Público, Lisboa 2005
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