É para essa conflitualidade que vos quero chamar a atenção neste período de entorpecimento morno e balofo, tão característico desta febre consumista que só não esquece o próximo por "caridade", tão ávidos andamos na busca da "paz, da felicidade e da harmonia".
- O que é preciso é sorrir, não é? Rir faz bem. Não me venhas para cá com tristezas!
O primeiro testemunho é de um poeta e amigo, a quem pedi para transcrever este seu poema:
Por muito que renasças e redigas
tudo quanto disseste há dois mil anos,
por muito que, por cima das intrigas,
das falsidades e dos desenganos,
a tua voz de novo se levante
e fira os vendilhões e os tiranos,
por muito que, outra vez, o galo cante,
anunciando a luz de mais um dia,
o presépio que o mundo te há-de dar
esconderá sempre, implacável e fria,
a cruz em que te vai crucificar.
O segundo testemunho é de um músico e cantor que muito prezo e que embora neste seu trabalho se refira à realidade do seu país, reflecte bem a influência do meio social e as grandes divisões e conflitos instalados na sociedade.
Nota:
O título da canção - O Herói - de Caetano Veloso, vem adulterado pela ausência do ó (acentuado), pois em locais de expressão anglo-saxónica estes símbolos gráficos não existem.
Saibamos manter os olhos abertos para o que nos rodeia e... até 2008, muito provavelmente!
6 comentários:
Um abraço. Um bom Natal. E que 2008 seja um ano de paz e saúde.
Na Cabotagem deixei hoje um dos poemas mais belos de Natal. Gostei muito deste do Torquato que não conhecia.
Obrigada pelo que nos trouxeste ao longe deste ano.
Aquele abraço, amigo Toy.
na ronda pelos blogues da minha satisfação ,deixo.te os votos de um bom natal
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um beijo!
Helena, Torquato, Gabriela
Um abraço, muito amigo.
Relembrando gostos, sempre se leva a luz do Sul ao passar aqui.
E espaço, tomo consciência do espaço que somos.
Abraços e que o Ano te seja feliz!
hei, you there... já cá fazes muita falta!
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