Terminada que foi a divulgação dos Postais com poemas, publicados por ocasião da IV Bienal de Poesia de Silves, decidi iniciar à segunda-feira uma nova rubrica de poesia, a que este post de hoje dá sequência, enquanto assim se mantiver este meu ânimo.
Irei aqui colocando poemas que o critério do momento vier a ditar.
- MINHA SENHORA DE MIM
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
sem ser dor ou ser cansaço
nem o corpo que disfarço
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
nunca dizendo comigo
o amigo nos meus braços
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
recusando o que é desfeito
no interior do meu peito
Maria Teresa Horta
Minha Senhora de mim
Cadernos de Poesia
Publicações Dom Quixote, Lisboa 1971
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