Decidi-me por uma rubrica de poesia à segunda-feira, enquanto assim se mantiver este meu ânimo.
Irei aqui colocando poemas que o critério do momento vier a ditar.
- FOGO
Vou moldar-te na ponta dos meus dedos
e sem angústias nem medos
matar a fome de ti.
Vou apagar o fogo que por dentro
me queima, teimoso e lento,
desde a primeira hora em que te vi.
Vou prender-te na teia de ternura
que sempre me vela os olhos
doidos à tua procura
quando escapas dos meus sonhos.
Vou dizer que te amo a toda a gente
e gravar o teu nome nas esquinas,
alheio de vez à má sina
que tenta proibir-nos de ir em frente.
Torquato da Luz
Por Amor e outros poemas
Papiro Editora, Porto 2008
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