Estou rendido à moleza. Deu-me para desfolhar uma velha edição da História Luso-Árabe (1945), de Garcia Domingues, um grande arabista desta minha terra, quando se me deparou este pequeno excerto de um poema de João Lúcio, de Olhão:
- Oh meu ardente Algarve, impressionista e mole
Meu lindo preguiçoso, adormecido ao Sol
Meu louco sonhador a respirar quimeras
Ouvindo no azul o canto das esferas (...)
Afinal, não sou só eu; é o meu Algarve, comigo.
NOTA: Voltei ao Blogger para divulgar o prémio do melhor design dos British Blog Awards, chamando a vossa atenção para uma animação muito bem conseguida, tendo por base a personalidade de Johnny Cash, em Desperado.
1 comentário:
Imperdível, o tributo a Johnny Cash. Obrigado!
PS - O belo poema de João Lúcio figurava num azulejo, no jardinzinho de Armação de Pêra, perto do antigo casino. Não sei se ainda lá está.
O abraço de sempre.
Enviar um comentário