Decidi-me por uma rubrica de poesia à segunda-feira, enquanto assim se mantiver este meu ânimo.
Irei aqui colocando poemas que o critério do momento vier a ditar.
- DA PEQUENA MORTE
Alimento a tua pele silenciosa
enquanto renovas a paz do meu sangue
a febre o sismo a transparente crueldade
onde naufragamos onde agora
o pão e o sol e o canto inventamos
A noite convoca o arco distendido
a ponte reconstruída
dos corpos amantes
Alimento com minhas armas vagarosas
a luz que nos une até aos ossos até
ao núcleo em que terra e fogo desfazem
no corpo a pequena imitação da morte
Casimiro de Brito
69 Poemas de Amor
4Águas Editora, Tavira 2008
2 comentários:
Excepto quando não tiver pc ao pé de mim 2ª f. é dia de visita obrigatória.
Serás sempre bem acolhida e por isso te estou reconhecido, Helena.
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