Eis, em Silves, a crueza da luminosidade, amaciada no azul do céu, absorvida nas irregularidades da textura da cal em ondas de sombra e luz, a conferir esta coloração quente, de fim de tarde.
Olhemos esta arquitetura de simetrias e linhas paralelas, de chaminés e coberturas de telha ou de açoteias ávidas de água.
Será possível negar a proximidade do Norte de África ou a identificação com outras paragens, mais ou menos remotas, desse grande mar interior, o Mediterrâneo?
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