quarta-feira, dezembro 17, 2008

A uma semana do Natal

Ermida em Alte - Loulé, Novembro 2008, © António Baeta OliveiraFoto de António Baeta

Não sou religioso, portanto nem sequer sou católico, mas o cristianismo está culturalmente entranhado na minha formação e na minha maneira de ser e proceder.
E digo isto porquê?
Porque esta foto me transmite uma enternecedora sensação de paz e tranquilidade, que certamente tem a ver com a projecção das sombras, com o branco da cal nas paredes, com o azul do céu, com a componente tão mediterrânica da arquitectura do templo, a mexer com as minhas raízes, mas também com a simbologia religiosa: o cruzeiro a lembrar o sacrifício em função dos outros, o sino a chamar à reunião toda a comunidade.
Junto ainda a corda, que do sino corre ao longo da parede, nesta singeleza tecnológica que parece refutar este tempo de consumismos vários, que fazem esquecer o Natal da fraternidade.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Boas Festas

Embocadura na parede, em Alte - Loulé, Novembro 2008, © António Baeta OliveiraFoto de António Baeta

Peguei na foto acima e juntei-lhe um poema de Luiza Neto Jorge, do seu período de permanência nesta minha terra, de que resultou a publicação que mereceu o título Silves 83, e que já aqui havia colocado faz algum tempo.
Com estes elementos construí uma página em html e enviei a alguns amigos como se fosse um cartão de Boas Festas.
Os que quiserem conhecer esse cartão, recebam com ele os meus votos de fraternidade neste Natal de 2008. (clique).

terça-feira, dezembro 09, 2008

No silêncio das abóbadas

Em Loulé, Novembro 2008, © António Baeta OliveiraFoto de António Baeta

É nestes lugares de sombra, abobadados, que ressoam os ecos de um tempo que já foi.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Sol de Inverno

Porta em Loulé, Novembro 2008, © António Baeta OliveiraFoto de António Baeta

Quando o Inverno se começa a instalar, o Sol assume atitudes estranhas e furtivas, evitando as casas.
Vem baixo, sorrateiramente junto às paredes, fazendo a aproximação junto às cantarias das portas, fixando-se nas gelosias para mirar a intimidade, mas evitando a todo o custo as maçanetas, não vá tocar à porta inadvertidamente, ser surpreendido e convidado a entrar.