Torquato da Luz, o poeta que em cada dia se revela no seu Ofício Diário, apresentou no passado dia 26, na Livraria Barata, em Lisboa, o seu último trabalho - Espelho Íntimo.
Dele retirei este poema:
- Ah se não fosse
Ah se não fosse o medo
e as negas da sorte
ah se não fosse cedo
de mais para a morte
ah se não fosse o muro
a limitar o espaço
ah se não fosse o futuro
amanhecer tão baço
ah se não fosse a idade
e a tensão alta
ah se não fosse a liberdade
fazer tanta falta
ah se não fosse o mundo
estás a ver
ah se não fosse tudo
e o mais que vier.
Torquato da Luz
Espelho Íntimo
Editora o cão que lê, Braga 2010
1 comentário:
Aquele abraço, amigo Toy!
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