É quando do último olhar do sol que me recolho aos lugares elevados, aos telhados e aí repouso, recuperando forças para mais um dia de labuta: na demarcação do território, na busca de alimento, nos rituais de acasalamento e, só quando a época chegar, no fugaz prazer dos atos de procriação.
Os poetas é que usam os voos do meu dia-a-dia como metáfora para os seus sonhos de liberdade.
O dia-a-dia do pombo é feito de repetição e instinto.
Sigo os sinais do sol e a vastidão do céu e da terra.
2 comentários:
Há instintos que mais parece sabedoria.
repetição e instinto é do que é feito o poema :)
Enviar um comentário