É desse manancial que esta rubrica se irá sustentar por algum tempo, confinando-se as minhas escolhas às opções dessa personalidades e a poetas que viveram, ou ainda vivem, sob o bafo civilizacional do séc. XXI.
A primeira vaga proveio da safra de Mário Soares.
Prossigo, agora com Miguel Veiga.
- AINDA ME ACOLHO
à tua madresilva.
Ali tens a passiflora,
não envelheceu.
O cedro grande, maior ainda.
O forno, dedadas
expungidas pelas portas.
A buganvília, não esqueço,
é preciso cortá-la.
A Mãe não está nem volta.
António Osório
Os poemas da minha vida
Miguel Veiga
Público, Lisboa 2005
Os poemas da minha vida
Miguel Veiga
Público, Lisboa 2005
1 comentário:
Lido e relido.
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