segunda-feira, janeiro 30, 2012

Um poema a cada segunda-feira (LXIII)



O Público divulgou, há alguns anos, uma série de antologias de poesia que encomendara a certas personalidades da vida portuguesa não diretamente relacionadas com a literatura.

É desse manancial que esta rubrica se irá sustentar por algum tempo, confinando-se as minhas escolhas às opções dessa personalidades e a poetas que viveram, ou ainda vivem, sob o bafo civilizacional do séc. XXI.

A primeira vaga proveio da safra de Mário Soares, a que se seguiu Miguel Veiga.
Prossigo, agora com Diogo Freitas do Amaral..


  • MEDITAÇÃO DO INFANTE D. PEDRO

A grandeza da pátria que procuram
nos mares nas descobertas nas conquistas
tudo há-de perecer. Do passado farão
única força se o presente a não tem.
Do futuro dirão que desconhecem.
Por ele hei-de morrer. Por outra
tal grandeza que reviva na alma
mais que no corpo e fundamente
que o meu sonho não morra inutilmente.



João Mattos e Silva
Os poemas da minha vida
Diogo Freitas do Amaral
Público, Lisboa 2005

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