Não mo deixaram fotografar, mas comprei um pequeno guerreiro e quando cheguei a casa coloquei-o num cenário em papel branco (A4), com a minha natural pouca eficiência para estes arranjos, iluminei-o com uma habilidade perfeitamente calibrada com a da construção do cenário, montei a câmara num tripé e click... cá está.
São cerca de 7 mil, os soldados de terracota entretanto resgatados do seu túmulo sob o chão, numa área de 56 km2; todos diferentes uns dos outros, reproduzindo o próprio exército de Ying Zheng, nascido em 259 aC. Foi parte desse exército que quis visitar nesta minha ida a Londres, numa exposição no Museu Britânico, que encerrou no passado dia 6.
Para além do contacto visual com os guerreiros, bem como quadros superiores da administração civil, músicos, utensílios, carros e cavalos, pássaros, palácios, armas... é a organização do espaço e a informação, a utilização dos media ao serviço do enquadramento histórico com outras civilizações da época ou das épocas anteriores e seguintes, a facultar a percepção da construção de um Império a partir das reformas introduzidas, da construção de estradas e canais, do estabelecimento de pesos e medidas, de moeda cunhada, bem como de uma escrita uniformizada, aquilo que de facto irá permanecer na minha memória e no meu entendimento.
Foi assim, com este impacto, que iniciei a minha visita à grande cidade.
quarta-feira, abril 09, 2008
O exército chinês de terracota
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Senti-me lá dentro... senti-os de novo... quase que diria que te senti sentir.
Enviar um comentário