quinta-feira, novembro 06, 2008

Mar Sonoro

O MAR é tema frequente na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Armação de Pêra, Outubro de 2008, © António Baeta Oliveira
Hoje, 6 de Novembro, data em que no Porto nasceu, no já distante ano de 1919, foi o poema que escolhi para a evocar, recordando também uma amiga minha, que há pouco faleceu, no esplendor da sua juventude, e que tanto amava Sophia e o mar.

  • Mar Sonoro

    Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
    A tua beleza aumenta quando estamos sós
    E tão fundo intimamente a tua voz
    Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
    Que momentos há em que suponho
    Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner Andresen
Quinze Poetas Portugueses do Século XX
(selecção e prefácio de Gastão Cruz)
Assírio & Alvim, Lisboa 2004

3 comentários:

hfm disse...

Sempre, sempre ela.

FragaSilva disse...

Caro Baeta foste premiado com um prémio Dardos

June disse...

Só agora vi esta linda homenagem à nossa Maggie.
Beijinho António