Basta passar a Ponte Velha para o outro lado do rio e a cidade fica à distância de alguns passos.
A imagem acima foi batida a cerca de cem metros da ponte, junto de um espaço que é pertença dos proprietários do Restaurante Ponte Romana.
Logo à saída da ponte, sobre a esquerda, há esta estrada de terra batida que acompanha o curso do rio...
... e o segue de perto, por entre o arvoredo e o canavial.
Há uma antiga quinta, de longos muros caiados de branco, com um velho lagar desativado, e residência dos proprietários com balaústres sobre as varandas.
Há o cantar da passarada, o ladrar de cães, saltos e mergulhos de tainhas no rio, agitação na água pelos patos que escondem os ovos ou a ninhada entre a vegetação, ligeiros zumbidos de abelha ou moscardo, sem que haja verdadeira perturbação do silêncio.
Na fruição do que a vista contempla é fácil deixar de ouvir os carros na ponte ou na avenida, do outro lado, do lado citadino do rio.
Por aqui passeio a minha melancolia e o meu Doggy, quase todos os dias, e é como que uma cura de tranquilidade.
Nem preciso de pensar. Esvazio-me devagar.
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