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Hoje à noite estarei em Lisboa, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, expressamente para o concerto de Brad Mehldau Trio, de apresentação do seu último trabalho - Day is Done.
Trata-se de um dos meus preferidos pianistas de jazz, que só tem rival, no meu próprio gosto, em Bill Evans.
Partilhando convosco um pouco da sua criatividade escolhi um tema, preferencialmente curto dadas as condicionantes deste tipo de comunicação, que se não presta a exposições mais longas.
Por esse motivo, o tema que escolhi não integra este seu último álbum, mas um outro, de 1999.
Ouçamo-lo!
Brad Mehldau
Elegiac Cycle
Lament for Linus
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10 comentários:
é lindo este tema. vou voltar mais vezes aqui
Gostei daquilo que ouvi...
Bjokas
Ja tinha visto um lamento por Linus noutro lado e decidi investigar quem era o senhor:
According to Greek Mythology, Linus is reputed to have invented rhythm and melody . There are several versions as to how Linus met his death. Some attribute his death to Heracles who, becoming bored with the music lessons of Linus, beat his teacher to death with a lyre.
Robert Graves suggests Linus symbolizes the spirit of the flax plant (linos), and the method in which it was harvested, dried, and beaten. The celebration of the flax harvest involved music and dance, 'plaintive dirges, and pounding rhythms.'
É sempre bom "aterrar" num qualquer recanto deste mundo virtual (especialmente escrito na nossa língua), e perceber que a magia de Bill Evans é de uma universalidade tal, que qualquer raça dotada de alguma sensibilidade para pensar a música, consegue admirar o talento deste ícone ímpar do jazz. Mehldau é outro talento, já esclarecido na sua identidade pianística. Invejo-o no melhor dos sentidos (a si!, não ao Mehldau ou ao Evans, porque nem sei fazer o dó no piano), uma vez que não poderei assistir ao concerto, mas antecipo-me com uma pequena maldade: já assisti a um concerto de Mehldau (ainda com o jorge rossi na bateria), no velhinho Seixal Jazz há uns anitos, ainda na fase em que poucos conheciam a excelência do lirismo melancólico e melodioso de Brad. Saudações jazzísticas
Quem lhe poderia "responder" à altura a este delicioso trecho seria o Manuel da Cerveira Pinto (Apobo). Temo bem que na minha parca discografia de jazz não encontre nada de adequado, embora me tenha ocorrido uma brincadeira com Glenn Gould (sorriso).
Aliás, a alma que anima o mundo por estes dias, n'A Sombra, é algo mais... sombria.
Obrigado pela pequena peça.
RS
Joana:
Schulz enganou-se.
Linus devia ser Schroeder!
:)
Bom Domingo
Bjx
António: fantástico. Confesso, na minha îgnorância de proporções cósmicas, que nunca havia ouvido falar em Brad Mehldau. Vou correr atrás.
(agora, que já ouvi uns trechos do Brad, em teu blog e no site oficial dele, só tenho a dizer que ainda bem que inveja não mata)
E estiveram ontem na Casa da Música... Mas não deu para ir.
Pena...
:(
Sem querer matar-vos de inveja, dir-vos-ei que o concerto se tornou numa noite inesquecível. Além da superior perfomance de Brad Mehldau e da mestria de Grenadier no contrabaixo, o novo baterista do trio, Jeff Ballard, teve um desempenho de excelência. O Grande Auditório do CCB, cheio como um ovo, alternava entre o silêncio sepulcral e o alarido dos aplausos, no final de cada intervenção do trio. Três "encore" coroaram o final. Um concerto com início às 9 da noite e a previsão de 90 minutos de extensão, terminou sobre a meia-noite.
não conhecia, lindissimo! obrigada, vou reter a informação e...comprar o cd :)
e obrigada, Joana, pelo texto esclarecedor sobre Linus :)
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