O primeiro olhar, sobre a ponte, encheu-me de luz; dessa luz que só Lisboa irradia e se mistura com o brique dos telhados. Uma outra suspresa foi um submarino, à superfície, subindo lentamente o rio.
Depois Alcântara, Santos, as calçadas do Poço dos Negros e do Combro, com a ideia de renovar o meu olhar em Santa Catarina, cuja saudade perdura desde que morei na rua do Século, lá pelos meus vinte anos.
O trânsito e o estacionamento encaminharam-me para o Largo de Camões e, calmamente, o meu olhar demorou-se por aquelas ruas com Tejo ao fundo, como no cenário de Saramago em A Morte de Ricardo Reis.
Depois foram os Olhares Estrangeiros, no espaço da Fidelidade-Mundial; não tão estrangeiros assim, porque também conta com óptimos fotógrafos portugueses.
Seguiu-se um olhar fauve, no Museu do Chiado, onde gostei tanto de Amadeo entre o(s) Matisse(s)...
... nestes cafés de Paris, que o Chiado teima sempre em imitar.
Um olhar ainda na Trindade, à hora do lanche.
À noite, foi com os olhos fechados que melhor olhei Brad Mehldau.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Olhares
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2 comentários:
Excelente roteiro! É, em parte, o meu de quase todos os dias.
Belo passeio! nos fauves tb me retive!
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