Este ano não cumpri a tradição de subir até à terra do meu pai; fê-lo o meu irmão.
Levantou-se cedo pela manhã, certamente, pois o sms que me enviou dizia assim:
"O Tâmega passa lá ao fundo. Da janela do meu quarto não o avisto, mas a névoa denuncia-lhe o trajecto."
Cerca de uma hora depois insistiu com novo sms:
"Em altos berros ouve-se uma desgarrada brejeira em ritmo de chula. É a carrinha do peixe que se aproxima, agora já com câmara frigorífica e balança electrónica."
Mudam-se os tempos e até as vontades, mas a geografia e as mentalidades demoram, apesar das mudanças.
5 comentários:
Belo post escrito a dois teclados.
Um abraço amigo, João.
as mudanças levam uma eternidade...
Beijos
Se levam...
como eu conheço essas paragens... as de Sives de lá de cima do Tâmega
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