segunda-feira, agosto 28, 2006

Uma aldeia sobre o Tâmega

Feira Nova, Marco de Canaveses, Agosto 2005, © António Baeta Oliveira

Este ano não cumpri a tradição de subir até à terra do meu pai; fê-lo o meu irmão.

Levantou-se cedo pela manhã, certamente, pois o sms que me enviou dizia assim:


    "O Tâmega passa lá ao fundo. Da janela do meu quarto não o avisto, mas a névoa denuncia-lhe o trajecto."

Cerca de uma hora depois insistiu com novo sms:

    "Em altos berros ouve-se uma desgarrada brejeira em ritmo de chula. É a carrinha do peixe que se aproxima, agora já com câmara frigorífica e balança electrónica."


Mudam-se os tempos e até as vontades, mas a geografia e as mentalidades demoram, apesar das mudanças.

5 comentários:

Asulado disse...

Belo post escrito a dois teclados.

Unknown disse...

Um abraço amigo, João.

Anónimo disse...

as mudanças levam uma eternidade...
Beijos

Unknown disse...

Se levam...

Anónimo disse...

como eu conheço essas paragens... as de Sives de lá de cima do Tâmega