Há comunidades que vivem assim, por instinto, ao calor do Sol.
Relacionam-se na base da sua satisfação pessoal, em torno do que comem ou do que bebem: sobre o local onde se encontram esses produtos de consumo, sobre a sua qualidade, sobre o seu preço, ou seja, o grau de dificuldade para os obter.
Lutam pela sua posse, impondo a lei do mais forte, e definindo territórios que controlam e demarcam com os seus sinais.
É a luta pela sobrevivência, onde os mais fortes dominam.
Há ainda a luta pela posse da fêmea, marcada também pela hierarquia do poder.
Os mais novos aprendem com os mais velhos as suas normas societárias, a defesa do status quo, e treinam-se entre si, sob a forma de jogos ou lutas tribais. O seu acesso ao poder faz-se por via do sucesso nesses jogos e lutas ou pela proximidade à família dos mais fortes.
Não sabem de abstracções, não possuem horizontes culturais.
Há quem diga que são felizes assim.
Para mim, a felicidade é uma abstracção a que eles não têm acesso.
Mas estes não passam de animais. Não os podemos culpar por isso.
Recordando uma antiga fotografia comentada - Assim... suspenso...
(clique) - publicada em 1 de Setembro de 2003.
1 comentário:
O cão do meio está a fazer o quê?
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