![Janela para o quintal, Julho 2006, © António Baeta Oliveira](http://silves.no.sapo.pt/laventana.jpg)
Silves vive uma situação preocupante com denúncias de corrupção na Câmara, com construções de campos de golfe em plena Reserva Agrícola Nacional sem que constem do Plano Director, com obras terminadas há um ano e que ainda não se disponibilizaram à população (o Teatro Mascarenhas Gregório, o Centro de Estudos Luso-Árabes), obras que tardam a concluir, como a Bibilioteca Municipal, as que embora terminadas ainda não funcionam, como o Arquivo Municipal, e até as que funcionam mas parecem não ter terminado, como o parque de estacionamento sobre o rio.
Seria fastidioso enumerar todas as obras a que se dá início e que param em seguida, gerando um caos urbanístico que fustiga a paciência dos moradores. Permitam-me que me refira a um caso gritante, o do arranjo da zona ribeirinha, sobre a avenida. Fez-se deslocar a praça de táxis e a paragem de autocarros, com uma pressa inusitada em começar, para logo parar, privando os cidadãos do saudável contacto com o seu rio, além de conferir à zona ribeirinha uma imagem de "cidade sitiada ou bombardeada", algo desconsoladora, já lá vão mais de seis meses.
Na rua 25 de Abril foi fácil atribuir a culpa da demora aos trabalhos arqueológicos. De quem será a responsabilidade da demora nas obras da avenida junto ao rio?
Que se façam as obras, mas que as programem para não interferir na vida do dia-a-dia dos cidadãos por períodos tão prolongados como os que aqui sucedem, por dois anos ou mais, a acarretar significativos prejuízos para hoteleiros e demais comerciantes
Não com a finalidade de esquecer, antes a de lembrar, fiz por amenizar esta tensão, reunindo uma série de fotos sobre o tema genérico de Silves e suas flores, a que pode aceder clicando na foto acima. Aconselho o uso do botão view as slideshow e, em seguida, o seu accionamento (clicando na seta) logo que aviste a primeira foto.