Deixo os óxidos amarelos da Igreja de Santiago, em Tavira, para vos apresentar os azuis de Xauen.
Do registo de memórias retiro este trecho das minhas primeiras impressões:
(...)
Resguardada no interior das montanhas do Rif, Xauen tem esse encanto de um passado que se confunde com o meu, quando menino, na pequena aldeia de Alcantarilha, brincando pela tarde, até ao toque das "Trindades", aqui o canto do almuadem, numa rua recheada de crianças, experienciando o mundo envolvente e as cercanias.
As gentes de Xauen têm essa meninice simpática e deslumbrada, curiosa com o que lhe é estranho, sorrindo, cumprimentando, tentando aproximar-se de quem os visita, recebendo e acolhendo com uma sinceridade que não é isenta de algum interesse, se bem que venial e cativantemente inocente.
4 comentários:
Vou seguir o folhetim que começou a publicar, talvez uma maneira, ávara, de viajar sem sair de casa. fcr.
Desculpe, onde está ávara, leia-se avara. fcr.
Está desculpado! :-)
Afinal a avareza não tem grande significado pois o cronista remete sempre os temas para a realidade algarvia.
Um abraço.
Viciada em viagens tb o sou de diários.
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