Esta edificação é uma peça importante do nosso património. De construção islâmica, trata-se de uma cisterna que apresenta uma sucessão de abóbadas, de forma a recolher e conduzir a água das chuvas pelos canais que assim se formam, e esconde um reservatório que até há pouco mais de uma década ainda servia como depósito de abastecimento da cidade.
Essa porta, visível na fotografia, conduz ao seu interior, no subsolo, e poderá vir, algum dia, a ser definitivamente aberta ao grande público.
Numa visita à alcáçova, no decurso de uma conferência sobre jardins islâmicos, tive o ensejo de voltar de novo a descer ao seu interior.
Nota-se a recente construção de um passadiço, em material transparente, a permitir a circulação, e é também visível a instalação de nova iluminação, com alguns focos de luz colocados abaixo do nível da água.
Entretanto, à superfície, vai sendo agradável passear pela recriação destes jardins que recordam as ervas cheirosas e as árvores que os árabes nos trouxeram...
... ou ficar, simplesmente, a ouvir o borbulhar da água nos canais de rega, enquanto a Primavera não se instala com as suas flores.
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