Ao amor não interessa o sexo
Jorge sentia-se bem a mergulhar naqueles olhos. Baixou a vista para não incomodar. Tentou de novo. Era simplesmente irrecusável não tentar. Era uma exigência interior, hipnótica, que não podia suster e aceitava docemente.
Na mesma mesa, agora, entre outros amigos e amigas que sabia ali, mas cuja presença só detectava longinquamente, como num cenário de enquadramento para duas personagens:
- «Sou Jorge!»
- «Sou Marina!»
Depois da urgência do beijo, da pressa da roupa, a pele. Aquela pele na sua pele.
A pele!
O diálogo e a descoberta das afinidades.
O amor, cumprido o desejo.
João sentia-se bem a mergulhar naqueles olhos. Baixou a vista para não incomodar. Tentou de novo. Era simplesmente irrecusável não tentar. Era uma exigência interior, hipnótica, que não podia suster e aceitava docemente.
Na mesma mesa, agora, entre outros amigos e amigas que sabia ali, mas cuja presença só detectava longinquamente, como num cenário de enquadramento para duas personagens:
- «Sou João!»
- «Sou Mário!»
Depois da urgência do beijo, da pressa da roupa, a pele. Aquela pele na sua pele.
A pele!
O diálogo e a descoberta das afinidades.
O amor, cumprido o desejo.
Joana sentia-se bem a mergulhar naqueles olhos. Baixou a vista para não incomodar. Tentou de novo. Era simplesmente irrecusável não tentar. Era uma exigência interior, hipnótica, que não podia suster e aceitava docemente.
Na mesma mesa, agora, entre outros amigos e amigas que sabia ali, mas cuja presença só detectava longinquamente, como num cenário de enquadramento para duas personagens:
- «Sou Joana!»
- «Sou Márcia!»
Depois da urgência do beijo, da pressa da roupa, a pele. Aquela pele na sua pele.
A pele!
O diálogo e a descoberta das afinidades.
O amor, cumprido o desejo.
P.S.
Remeto-vos, à distância de um click, para o vídeo da mais recente campanha de MAKEPOVERTYHISTORY. Visite depois o site, clicando na faixa branca do canto superior esquerdo, neste mesmo blog.
2 comentários:
O nonsense faz parte, meu Amigo, do teu/meu imaginário, onde o conto estremece o canto.
Amanhã, revisitar-te-ei, revigorada.
Um bj
Continuo a gostar destes teus contos e da coerência com que nos prendes até ao fim!
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