Primeiro excitou-o, depois paralizou-o, por último matou-o.
53 caracteres com espaços
Excitou-o, paralisou-o, matou-o.
30 caracteres
O título tem cinco
Amigo António, se "glosei" foi porque gostei (e desculpa a rima). Quanto ao considerar microconto apenas aqueles com 50 caracteres ou menos (e não digo que o faças) estou contra! :) Já o limite de 160 caracteres incluindo espaços, faz por si todo o sentido: ser enviado por sms.
Luís. Estes microcontos de 50 caracteres vêm do projecto A Casa das Mil Portas. Divertem-me, porque me proporcionam um interessante trabalho de depuração e me deixam fôlego para produzir um conto, sem limitações, de 15 em 15 dias. Algumas vezes, eles são mesmo a depuração de um outro conto, ainda na forja. Obrigado pela teu humor. Um abraço, grande. Baeta
Lamento não seguir a opinião geral. Para mim, qualquer género vive da palavra. Quando se reduz drasticamente a palavra, no limite, fica o silêncio, o nada. Há um poema brasileiro que ilustra esta depuração extrema, uma negação de poema, que vale mais pelo que não diz que pelo que diz: RUA TORTA LUA MORTA TUA PORTA. Compare-se com "Elegia do Amor" de Teixeira de Pascoais, poema de 320 versos! Uma maravilha de ritmo, longe dos sincopados de Cassiano R. fcr
7 comentários:
O medo
Primeiro excitou-o, depois paralizou-o, por último matou-o.
53 caracteres com espaços
Excitou-o, paralisou-o, matou-o.
30 caracteres
O título tem cinco
Amigo António, se "glosei" foi porque gostei (e desculpa a rima). Quanto ao considerar microconto apenas aqueles com 50 caracteres ou menos (e não digo que o faças) estou contra! :) Já o limite de 160 caracteres incluindo espaços, faz por si todo o sentido: ser enviado por sms.
Um grande obrigado e um não menor abraço.
Tão certeiro!
Luís.
Estes microcontos de 50 caracteres vêm do projecto A Casa das Mil Portas. Divertem-me, porque me proporcionam um interessante trabalho de depuração e me deixam fôlego para produzir um conto, sem limitações, de 15 em 15 dias. Algumas vezes, eles são mesmo a depuração de um outro conto, ainda na forja.
Obrigado pela teu humor. Um abraço, grande.
Baeta
Helena
Certeiro, certeiro, a despertar as mais profundas memórias dos sentidos, foram as tuas Tardes Quentes.
Um abraço de muita estima.
Baeta
E diz tudo ! Um conto de fim aberto. Bem difícil e conseguido. Bonito.
Lamento não seguir a opinião geral. Para mim, qualquer género vive da palavra. Quando se reduz drasticamente a palavra, no limite, fica o silêncio, o nada.
Há um poema brasileiro que ilustra esta depuração extrema, uma negação de poema, que vale mais pelo que não diz que pelo que diz:
RUA TORTA
LUA MORTA
TUA PORTA.
Compare-se com "Elegia do Amor" de Teixeira de Pascoais, poema de 320 versos! Uma maravilha de ritmo, longe dos sincopados de Cassiano R.
fcr
Francisco
Obrigado pela opinião. Ia dizer sincera, mas creio que tão sincera como as outras. A sua, porque discordante, permite-me reflectir.
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