Deixei, junto às memórias de viagem que fui registando, um texto final em jeito de síntese:
O que mais me surpreendeu nesta minha viagem a Xauen, no Norte de Marrocos, não foi o exótico ou o que de oriental tem a cultura muçulmana, mas antes aquilo com que me identifico e que me é mais próximo, afinal o que me motivou para a viagem, e tem a ver com o passado comum e esta idiossincrasia mediterrânica.
Este final de semana, de passeio por Tavira, o que me surprendeu o olhar foi a Igreja de Santiago, a do apóstolo da Península Ibérica e padroeiro da "Reconquista".
O seu arquitecto deixou marcas evidentes do seu gosto mediterrânico, quase bizantino diria eu, "traindo" o visigodo "reconquistador" de Tavira e a sua Ordem de Santiago, que pouco ou nada deveria apreciar destas terras e destas gentes do Sul, que tanto gostam destes óxidos amarelos (e azuis) que se desenham na alvura da cal.
3 comentários:
Bem-vindo ao convívio dos seus, da terra e das gentes, e dos amigos cibernautas, Cumprimentos. fcr.
E não haverá extractos dessas memórias?
Um abraço
Seguramente que sim. Esta será uma semana inteira de tais extractos.
Um abraço.
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