Torquato da Luz, que Dia a Dia é poeta no seu blog e consta já da lista ao fundo desta página, também colaborou, enviando este poema de António Pereira (Armação de Pêra - Silves):
Eu sou de Armação de Pêra,
Essa das ruas p'ra o mar
Como quem vai embarcar...
Das ruas que vêm da praia
Como quem volta do mar.
Lá em Armação de Pêra
Pode não me esperar ninguém,
Nem avós, nem pai nem mãe.
Mas o mar sempre me espera
Ao fundo da minha rua,
Daquela rua onde eu moro
Lá em Armação de Pêra.
1 comentário:
Há outro poema de António Pereira (que foi conservador do Registo Civil em Silves e conheci pessoalmente), de que também gosto muito. A certa altura, diz (cito de memória): 'Rua Estreitinha ou Rua dos Abraços,/ todos são pobres nessa rua estreita./ No chão brincam os moços, sujos e descalços/ e a mãe, atrás da porta, faz empreita'.
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