Presa do Padre Pedro cumpre hoje um ano de vida.
Conheci o José Carlos Barros (jcb), a sua escrita, em Um pouco mais de Sul, num registo quente, mediterrânico, tão ao jeito destas terras do Algarve, a Sul. Reconheci-o depois em Presa do Padre Pedro, no tom meditativo, saudoso das suas memórias de juventude em terras de Trás-os Montes, a Norte.
Há alguns posts atrás jcb adoptou a simbiose destes dois estados de espírito a que a vida o conduziu.
Fotos de jcb
É do jcb, dessa simbiose, mesmo antes da sua assunção, de quem eu falava há cerca de um ano em Há património nas palavras de "jcb":
Não é uma obrigação, antes a satisfação de um desejo que se cumpre na leitura dos escritos do jcb, que ali quase diariamente me deixa, para que as colha, pequenas sínteses de vivências com sabor a poesia.
Este fim-de-semana, mais exactamente no domingo à tarde, fiquei preso por longo tempo num seu poema, daqueles que ele nos deu a conhecer e que sentimos correr como a água de que falam, que tratam pelos seus nomes os animais e as árvores, que evocam utensílios que vão perdendo o uso, que arrastam aromas de ervas de que se fazem chás ou mezinhas e paladares esquecidos nos muros brancos, abandonados, que demarcavam quintas onde havia dessa água, dessas árvores, desses cheiros e sabores que quase só restam na memória.
Um grande abraço, Zé Carlos!
3 comentários:
Ó António: um grande, um imenso abraço!
Pouco se (d)escreve assim um mundo; o pouco é muito! Obrigado.
JCB. Tenho imenso orgulho de ser amigo dele. E teu também.
O curioso é que eu o conheci por meio de um comentário irado que ele colocou em meu blog em 25 de abril de 2004.
Parabéns ao JCB e a ti, pelo bom gosto de teus comentários.
Abração
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