Contrasenso, por via informática e Voz de Loulé, em papel, evocam, por iniciativa de Hélder F. Raimundo e pela escrita de Luís Guerreiro, Ataíde Oliveira, Benemérito do Algarve, no dizer de Leite de Vasconcelos.
Francisco Xavier d'Athaíde Oliveira nasceu no Algôs e residiu em Silves na casa da Rua da Azoia que ostenta uma placa comemorativa em seu nome e que é, actualmente, residência da família Penisga.
Este ilustre filho do concelho de Silves, sobre cuja obra vos podeis documentar em Contrasenso, não tem merecido a devida atenção das sucessivas administrações do nosso concelho.
O seu nome figura numa rua do Algôs, mas ainda não consta na toponímia da cidade sede do seu município, como felizmente sucede noutros sedes de municípios do Algarve, nomeadamente Faro e Loulé.
Mais do que a mera referência ao seu nome, importaria a reedição de algumas das suas obras, particularmente as suas lendas e contos do Algarve e as monografias de Algôs e São Bartolomeu de Messines.
Deixo esta chamada de atenção para tão importante figura de Silves e do Algarve e relembro ainda uma intervenção de Maria Aliete Galhoz, do Centro de Tradições Populares Prof. Doutor Viegas Guerreiro, da Faculdade de Letras de Lisboa e Isabel Cardigos, do Centro de Estudos Ataíde Oliveira, da Universidade do Algarve, por ocasião das V Jornadas de Silves, uma organização da AEDPHS (Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico Cultural de Silves), publicada nas ACTAS desse encontro (30 e 31 de Outubro de 1999), que se debruçou sobre a importância da sua obra e comporta variada informação biliográfica.
terça-feira, outubro 18, 2005
Ataíde Oliveira
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3 comentários:
Além das "Memórias para a História Eclesiástica do Bispado do Algarve", na edição original, tenho, de Francisco Xavier d'Athaíde Oliveira, a "Monografia de Estômbar", vinda a lume pela primeira vez em 1911 e reeditada pela "Algarve em Foco", de Faro, em 1987, sob o patrocínio da Câmara Municipal de Lagoa, da Junta de Freguesia de Estômbar e da Região de Turismo do Algarve.
O autor, sobre quem, ao longo dos anos, escrevi alguns artigos (o primeiro dos quais em fins da década de 50 do século passado, imagina...), deixou-nos ainda monografias de Alvor, Estoi, Vila Real de Santo António, Olhão e Porches, todas igualmente republicadas por aquela editora algarvia, a par do "Romanceiro e Cancioneiro do Algarve".
Secundo a tua ideia de uma homenagem da nossa cidade a Athaíde Oliveira. Assim se redimirá Silves, pelo menos em parte, do infeliz hábito de não reconhecer os seus filhos...
Assim é!
Santos da casa não fazem milagres!
Acontece, mais do que seria espectável, vou ler.
Obrigado.
É um dos ditados mais verdadeiros....O António é uma verdadeira fonte....Ufa! Uma pessoa às vezes sente-se mesmo pequenina....
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