Um novo ciclo autárquico teve o seu início, na passada sexta-feira, com a tomada de posse de novos e velhos autarcas à Assembleia e Câmara municipais.
O "pontapé de saída" deixou a desejar.
Mais uma vez a grande maioria dos cidadãos não tomou conhecimento e ficou à margem deste acto institucional; não só porque se alheia, porque alheia habitualmente à prática da cidadania, mas também porque os novos e velhos autarcas não se incomodam com o facto.
Que esforços de divulgação foram feitos pela Assembleia ou pela Câmara, para além dos editais que a lei exige, mas que o comum dos cidadãos nunca viu e nem sabe em que local ou locais se afixam?
Será que um acto desta importância, no nosso país, que cada vez mais se afasta da participação política, não merece uma divulgação do mesmo nível que se atribui a qualquer actividade cultural, desportiva ou meramente lúdica, com cartazes, painéis, conferências ou comunicados de imprensa?
Os novos autarcas dirão que ainda não tinham assumido os seus papéis, como se não estivessem previamente enquadrados numa estrutura partidária e se não se tivessem todos proposto actuar de forma diferente, tendo em vista os cidadãos, pelos quais foram eleitos e aos quais se propõem servir.
- «Mas não é habitual. Não se faz em parte nenhuma.»
Pois é!
segunda-feira, outubro 24, 2005
Novo ciclo autárquico
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1 comentário:
Não concordo com o que dizes na parte final. Primeiro, até irei ser novo autarca e não me enquadro em nenhuma estrutura partidária; segundo, existe um executivo camarário permanente que (além de se manter o mesmo) deve assegurar a manutenção de tudo até que o novo seja emposssado. Consequentemente, se não houve a necessária divulgação, a culpa recai exclusivamente para os antigos e actuais executivos da câmara que, em ocasiões bem recentes, bem expeditos e prolíferos foram na divulgação do que lhes bem convinha!
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