Regressei de onde sempre estive.
Para além do teor formal das comunicações dos especialistas e das visitas especializadas, o encontro dos afectos e das sensibilidades: de portugueses, espanhóis e marroquinos; de muçulmanos, cristãos, judeus ou sem religião; dos que se expressavam em português, em castelhano, em francês, em árabe, em hebraico, em dialectos berberes ou judeo-marroquinos.
No meio de tanta diferenciação, o seio de uma civilização comum, a vontade e a urgência de um diálogo sobre o que nos identifica e que se manifestou na amizade que soubemos construir.
P.S.
O meu obrigado a EmocionalTur pela transcrição e referência.
Para além do teor formal das comunicações dos especialistas e das visitas especializadas, o encontro dos afectos e das sensibilidades: de portugueses, espanhóis e marroquinos; de muçulmanos, cristãos, judeus ou sem religião; dos que se expressavam em português, em castelhano, em francês, em árabe, em hebraico, em dialectos berberes ou judeo-marroquinos.
No meio de tanta diferenciação, o seio de uma civilização comum, a vontade e a urgência de um diálogo sobre o que nos identifica e que se manifestou na amizade que soubemos construir.
P.S.
O meu obrigado a EmocionalTur pela transcrição e referência.
17 comentários:
É sempre bom regressar de onde sempre se esteve. E afirmá-lo como tu sabes. Aquele abraço, Toy.
Devolvo-te o abraço que nunca desfizemos.
"No meio de tanta diferenciação, o seio de uma civilização comum, a vontade e a urgência de um diálogo sobre o que nos identifica e que se manifestou na amizade que soubemos construir."
Se os povos soubessem fazer isto como o mundo seria diferente!
Nos dias que correm é bom ler palavras como estas.
Um abraço
Compreendes bem a urgência da construção de pontes que liguem os povos do Mediterrâneo.
Um abraço, Helena.
Bjx e bom fim de semana
Bom Dia!
"O encontro dos afectos e das sensibilidades..." não necessita de especialistas... permanece para além...de tudo.
Um beijo
Se bem que os afectos também gerem desafectações e, por vezes, se encontrem pessoas demasiado sensíveis. :-)
Um beijinho.
António
ainda bem que regressou... estava com saudades... a ilha do silêncio já estava a deixar um silêncio pesado.
um beijo
Aqui deixo-te um beijo, no Sonhoasul, deixei-te os meus parabéns.
« Regressei de onde sempre estive. »
Uma frase que muito diz e que sinto muito profunda. Há sítios que são assim : em parte incerta, estamos sempre neles, mesmo que, fisicamente, muito distantes. Pertencem-nos e nós a eles. Também penso que, se preservamos esta "vontade e a urgência de um diálogo sobre o que nos identifica e que se manifestou na amizade que soubemos construir.", porque é tão difícil o entendimento entre povos e culturas ? Será que o sabor da vida está na dificuldade ? Bom, gostei de o saber por cá...na esperança de ler relatórios das impressões.
Grande abraço,
fernanda.
Olá caro amigo, espero que faça boa viagem e que quando voltar dê uma espreitadela em vidasobrerodas.blogs.sapo.pt
Um abraço!
Aldo alex
Melchom
Seu diabinho irrequieto, que não se queda num só blog, aqui estou, com a aragem do deserto.
Obrigado pela visita, que sempre estimo.
Fernanda
Apaguei algo que tinha escrito sobre a perturbação que se introduz no diálogo entre as religiões que têm como princípio a expansão da sua fé, a "evangelização".
Agora reescrevi, sumariamente.
Não acha que quando se tem o dever do apostolado se está sempre a tentar "levar a sua avante", por obrigação de fé?
Creio que este é um problema das religiões do "Livro".
Aldo
Já te respondi noutro local. Andaste para aqui a espalhar mensagens.
Um abraço.
Salam Halik, caríssimo
Apenas para dizer que este (belíssimo) texto relembra a nossa herança do al-Ândalus... Uma civilização que teve o seu expoente na interacção multicultural de diversos povos, culturas e religiões. Recordo as palavras de um neo-muçulmano de Córdova que me dizia: "Eu não defendo a tolerância, porque isso é já uma forma de ser xenófobo... Eu defendo a mestiçagem. É assim que entendo a herança do al-Ândalus."
Até breve
Cerveira Pinto
Obrigado pelas suas palavras, Cerveira Pinto.
Um abraço.
As máquinas captam o que os nossos olhos vêem através da objectiva e normalmente segundo uma perspectiva que os nossos olhos não conseguem configurar. Tiramos fotografias precisamente para guardarmos essas imagens.
Se as guardasse no pensamento já as teria esquecido há muito, Clitie.
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