Em cada dia e para cada lugar, num determinado momento de tempo, o Sol cede à Lua o seu direito ao firmamento.
Há lugares, porém, onde o desacordo gera um hiato de poder ou um poder comum em que se não distingue o mando.
Aí, então, há uma paragem no tempo, em que se instala o vazio e o silêncio.
Os Homens são sensíveis à angústia do momento e invadidos por uma nostalgia tão profunda que, não raro, vertem lágrimas que não são de choro, nem de riso.
Eu sei de um lugar onde tal sucede a cada ocaso - em Cacela-a-Velha, sobre o mar.
P.S.
Se tiver interesse em ver mais fotos do lugar, clique em Cacela Velha
segunda-feira, outubro 15, 2007
Em Cacela-a-Velha, sobre o mar
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12 comentários:
Há, a esse propósito, um belo poema de Sophia.
Fizeste-me ter saudades de um lugar que não visito há séculos. Vou ter de lá voltar, mais dia menos dia.
Um abraço.
Eu sei, Torquato. Podes lê-lo neste mesmo blog em: Sophia (basta clicar).
Um abraço.
Em Cacela-a-Velha no hiato de ti. Até breve.
Um beijo de boa-viagem!
O belo por do sol que falámos no almoço de sábado. :)
É verdade, Marco, escrevo sobre o que me toca, porque me preocupa ou porque me deslumbra.
Belo e Triste!
Realidade de muitos lugares e até deste rectangular País que, geograficamente, parece chorar! Será daí que resulta a nossa tristeza?
http://ssebastiao.wordpress.com
Mas tristeza porquê? Pelas lágrimas?
As de que falo não são de choro, nem de riso. :)
Amigo, esta foto de certeza que tinha prémio.Está realmente muito boa. Quanto ao poema Sophia é Sophia.
Umm abraço, Carlos!
Lindíssimas António. A foto e a prosa.
Obrigado, amiga!
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