- Verso Vão
Onda de sol, verso de ouro,
perífrase vã. Extasiar-me,
antes, por esta fusão,
mistura de brilhos. Ou, ainda
mais íntima, a consciência
extensa como o céu, o corpo de tudo,
semelhança absoluta. Respirar
na quebra da onda. Na água,
uma braçada lenta
até ao limite de mim.
Fiama Hasse Pais Brandão
Arómatas & Ecos
Obra Breve
(Poesia Reunida)
Assírio & Alvim, Lisboa 2006
4 comentários:
"Respirar
na quebra da onda. Na água,
uma braçada lenta
até ao limite de mim."
Um poema dentro de outro poema.
Também o senti assim.
Belo, não é?!
dá uma breve saltada ao canto.chão ,por favor ,peripécias da blogosfera ( ehehehehehe )
um beijo!
Já por lá passei, Gabriela, mas não entendi o que queres dizer-me.
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