Continuo EM CENA, com Luiza Neto Jorge e mais três poemas que dedicou a Silves:
Lá está ainda na muralha
a pedra moira
que esfarela nos muros
da minha casa
Mão de ferro finada
a bateres à porta
de quem vive embutido
nas traseiras
O rio secou.
Subi leve à nascente
que falece.
Descesse, e era
o mar.
Estes poemas, na revista, ficam enquadrados por fotografias, de Sara Navarro, que nos falam de Silves como os poemas que ilustram.
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