quinta-feira, abril 29, 2004

Silves EM CENA (II)

Continuo EM CENA, com Luiza Neto Jorge e mais três poemas que dedicou a Silves:


  • Lá está ainda na muralha
    a pedra moira
    que esfarela nos muros
    da minha casa


    • Mão de ferro finada
      a bateres à porta
      de quem vive embutido
      nas traseiras


      • O rio secou.
        Subi leve à nascente
        que falece.

        Descesse, e era
        o mar.

Estes poemas, na revista, ficam enquadrados por fotografias, de Sara Navarro, que nos falam de Silves como os poemas que ilustram.

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