Não quero ser acusado de acédia, esse pecado capital a que o ABRUPTO se refere no post das 09h37 do dia 27.6.04, e creio mesmo que estamos perante um assunto de extrema gravidade, sobre o qual todos nos deveremos pronunciar - o da emergência da política-espectáculo, protagonizada pelo político do espectáculo.
Abominaria ver Santana Lopes a liderar os destinos do país mas, desculpem o meu maquiavelismo, preferiria vê-lo por dois anos, sem o apoio de um sufrágio, do que por quatro anos com votação popular, saindo o "tiro pela culatra".
Pior quadro ainda seria ter que aceitá-lo por seis anos, por ausência de uma oposição competente.
Prefiro dois, a quatro ou a seis. "Confio" no homem que deixou a direcção do Sporting para ser presidente da câmara da Figueira, que trocou a câmara da Figueira pela de Lisboa e que agora se prepara para abandonar a câmara de Lisboa e liderar o governo. Talvez isso o impeça de se tornar Presidente da República.
P. S. Complemente esta sua leitura com estoutra, No Arame, sob o título Early Morning Blogs.
segunda-feira, junho 28, 2004
Acédia
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