Da antologia "A Poesia serve-se fria!", lançada por altura da II Bienal de Poesia de Silves - "Silves, capital da palavra ardente" - transcrevo um poema:
- Algarve
Os árabes te deram a brancura.
Algarve branco e grave
no exercício do sal.
Os árabes te puseram a brancura no nome
e assim permaneceste branco e árabe
nas ranhuras da cal.
Por Ocidente foste designado,
a praia mais longínqua, terra
estranha que habita em Portugal.
Manuel Simões
A poesia serve-se fria!
Câmara Municipal de Silves, Silves 2005
1 comentário:
Neste caso serve-se quente...
Hum...
Que saudades tenho do Algarve; da serra, da praia e do cheiro a verde. E só passou uma semana desde a minha última visita!
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