quarta-feira, agosto 06, 2003

Promiscuidade

Em Silves toda a gente sabe que a Presidente da Câmara e o Director da Fábrica do Inglês são irmãos. Aqui, à partida, não há promiscuidade, mas há má língua.

Que a Câmara Municipal tenha uma atenção particular para com a Fábrica do Inglês (dentro dos enquadramentos legais), porque é a maior empresa promotora de turismo existente na cidade, é perfeitamente compreensível, mas pode gerar má língua.

Que se confunda "a acção da autarquia com a actividade da Fábrica do Inglês", como já vimos publicado e aqui referenciado, pode ser ignorância, mas também pode ser promiscuidade.

Quando se assiste à situação de ver o assessor da Sra. Presidente a apoiar os convidados da Fábrica do Inglês a sentar-se, quando não mesmo a Sra. Presidente a desempenhar tal tarefa, há promiscuidade. Essa promiscuidade é reafirmada quando uma Chefe de Divisão vai ao palco oferecer flores aos artistas.

Estas "coisas" geram confusão, não geram?

A isso chama-se PROMISCUIDADE.

Felizmente, ou porque se ausentou, ou porque não quis gerar situações promíscuas, a Sra. Presidente não compareceu no palco quando, repetidamente, foi convocada para tal efeito. Se foi para evitar a promiscuidade, o meu aplauso.


Embora o que acabamos de descrever tenha acontecido no dia 3 de Janeiro, na estreia de "In Love" e tal situação tenha aumentado a temperatura por estas bandas, as "canículas" de Agosto não o prediziam.

As "canículas" de Agosto também não previram certamente os fogos que por aí vão. É que estas coisas não se predizem, mas previnem-se.

Fico-me pelos incêndios, que se podem prevenir, remetendo-vos para alguns posts de ontem em Um pouco mais de Sul.

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