sábado, agosto 02, 2003

Silves, à margem da cultura regional

Questiono-me, sem encontrar razão que me satisfaça, perante a ausência de apoio do município silvense aos dois grandes projectos culturais, profissionais, do Algarve: a ORQUESTRA DO ALGARVE e a ACTA (A Companhia de Teatro do Algarve).
A exigente estrutura profissional destas duas instituições deveria merecer a solidariedade institucional da região.

Falta de dinheiro?
Seremos assim tão mais pobres do que as outras Câmaras Municipais, nomeadamente as de municípios bem mais pequenos como os de Alcoutim, Castro Marim ou Vila do Bispo?

Falta de local adequado?
Como é que havia local para a Orquestra do Norte, que aqui efectuou vários concertos e não há para a Orquestra do Algarve, já no seu segundo ano de existência? Porque não se apoia a ACTA, que promove variadas intervenções junto das escolas e espectáculos de rua que percorrem todo o Algarve no Verão?

Até tenho vergonha de aqui colocar outras questões que me ocorrem, mas que não seriam de bom tom. Além do mais também acho que não tenho de acrescentar mais argumentos face a tamanha falta de solidariedade regional por parte de uma Câmara que agita o slogan - "Silves, capital cultural do Algarve".

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