quarta-feira, maio 19, 2004

A supressão do sol

Assim acendemos o n(é)on da futilidade:
peregrinando, inebriados pelo foguetório;
mergulhando na imbecilidade do anoitecer;
recusando-nos, incapazes da madrugada.


2 comentários:

Anónimo disse...

Das águas primeiras
te invada o fulgor
e alimentado vive
a madrugada sem temor
pois nessa revivência
distanciarás o anoitecer

Anónimo disse...

Para si:


Entre o querer e o ser dúvidas se afogam
P'la onda que atropela as próprias lágrimas;
Irrita o sol secante dos que logram
Fingir nessa verdade as suas lástimas.
Entre o querer e o ser as diferenças moram
E a assunção nos aproxima das máquinas,
'inda longe porquanto saciáveis
Lentos nesse mundo de apaixonáveis.




albertovelasquez.blogspot.com

P.S: também sou algarvio. De Faro.