Primeira marginalidade.
Vivo no Algarve, que muitos reclamam como região exemplar, atento ao que me cerca, e esta revista tem-me passado completamente à margem. Ou eu sou mesmo um marginal, aqui retirado no interior do barrocal, em Silves, já bem junto à serra, ou teremos que repensar bem este conceito de região. Esta revista não é um jornal local e fala de coisas que interessam a todos.
Segunda Marginalidade.
Logo "a abrir", o humor de Coisas de Marca, de Entre a vida e a morte, de O aspirador de Mafalda ou de Columbofilias, roçariam bem perto a marginalidade se a publicação estivesse a cargo de qualquer bem pensante revista de expressão nacional, pelo que se diz, pelo como se diz, pelo porque se diz.
Terceira Marginalidade.
A entrevista a Zé Eduardo, sim o do "Jazzar", com o título Isto só mesmo um golpe de Estado..., a propósito do ensino da música em Portugal.
Quarta Marginalidade.
O "dossier". Os ciganos, o racismo, a homossexualidade, a análise ao desenvolvimento sustentável, o PIB (para medir destruição da nossa qualidade de vida), são abordagens pouco comuns, bem em contra-mão dos grandes temas do momento certamente menos urgentes que estas velhas urgências de todos os dias.
Quinta Marginalidade.
Acabei por não a cometer, violentando a minha vontade de transcrever tanta coisa da vossa revista, mas recomendo:
Email: Sulterfugio
Telefone: 282 911 468 (para assinaturas, distribuição e publicidade)
Obrigado a vocês todos; ajudaram-me a reflectir.
Subscrevi um novo serviço para os comentários (com smiles para os que gostam de comentários curtos), já que não estava de todo satisfeito com o que me era prestado pelo enetation.com.
Assim, todo o serviço de comentários anterior a esta data não está a funcionar, mas mantenho-o activo, aguardando solução. Queiram desculpar qualquer inconveniente.
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