terça-feira, janeiro 20, 2004

A (de) Eugénio de Andrade

Parece que estou em maré de aniversários. Hoje (escrevi a 19) também faz anos Eugénio de Andrade, que além da sua poesia, me (nos) proporcionou a sua bela Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa (Campo das Letras, Porto), sobre a qual, debruçado, já passei longos momentos de paz e serenidade, quando não de desespero e inquietação.

  • A (de) Eugénio de Andrade

    Cantas. E fica a vida suspensa.
    É como se um rio cantasse:
    em redor é tudo teu;
    mas quando cessa o teu canto
    o silêncio é todo meu.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eugénio de Andrade é, a par de Sophia, um dos poetas que mais gosto de ler.
Este poema é lindo e, a partir de hoje será muito especial para mim: enviei-o a uma jovem cantora de fado por quem sinto um enorme carinho. Sei que ela gostou muito. Acabou de mo dizer.
Mais uma vez, Parabéns.
H.

Anónimo disse...

dois! dei por mim perdida a ler este blogue... hoje fiquei aqui com eugénio de andrade.
voltarei,

mariagomes