Parece que estou em maré de aniversários. Hoje (escrevi a 19) também faz anos Eugénio de Andrade, que além da sua poesia, me (nos) proporcionou a sua bela Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa (Campo das Letras, Porto), sobre a qual, debruçado, já passei longos momentos de paz e serenidade, quando não de desespero e inquietação.
- A (de) Eugénio de Andrade
Cantas. E fica a vida suspensa.
É como se um rio cantasse:
em redor é tudo teu;
mas quando cessa o teu canto
o silêncio é todo meu.
2 comentários:
Eugénio de Andrade é, a par de Sophia, um dos poetas que mais gosto de ler.
Este poema é lindo e, a partir de hoje será muito especial para mim: enviei-o a uma jovem cantora de fado por quem sinto um enorme carinho. Sei que ela gostou muito. Acabou de mo dizer.
Mais uma vez, Parabéns.
H.
dois! dei por mim perdida a ler este blogue... hoje fiquei aqui com eugénio de andrade.
voltarei,
mariagomes
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