É ainda Fiama quem diz:
- Viver na Beira-Mar
Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsivamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão
ECOS
OBRA BREVE
Assírio & Alvim, Lisboa 2006
4 comentários:
De volta e encontrando aqui poesia, será preciso mais?
Um abraço
Bom retorno.
Outro abraço.
vim beber da beleza que sei que aqui está sempre patente.
beijos e bom fim de semana
Um beijo, Nadir.
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