História de Silves - 7
Ponte Velha
A importância de Silves capital do Algarve, como centro político-religioso e económico, mantém-se durante os séculos XIV e XV.
A Ponte Velha sobre o rio Arade, permitindo às populações da zona um mais fácil relacionamento, estava concluída em 1473, conforme nesta data é referido pelos representantes de Silves nas Cortes. Este monumento é ainda mencionado no Livro do Almoxarifado da cidade, provavelmente de 1474.
No século XVIII construiu-se o bonito palácio que ainda hoje se observa frente à ponte.
quarta-feira, setembro 20, 2006
A História de Silves em Medalhas (VIII)
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4 comentários:
Meu caro senhor, escrevi um texto sobre o grande Rei-Poeta Al'Mutamid que, quiçá, lhe agradará ler.
Com os melhores cumprimentos e a mesma admiração por este espaço.
Feel this... just a blowing kiss...
No texto do reverso desta medalha hé uma pequena incorrecção: o neoclássico Palácio dos Machado Guerreiros (mais conhecido entre os silvenses por Casas Grandes)é de 1811, por isso séc. XIX e não XVIII como refere a medalha.
Meu caro, Antonio... entenda como uma retribuição... por todas as horas de sonho que o seu blog me tem proporcionado...
Somos Andaluzes, mesmo que não nos deixem... Porque é aqui, neste lugar, no que ainda vive do Al'Andaluz que Allah se revelou aos homens na sua máxima generosidade... e por isso, aqui, o muçulmano, o judeu, o cristão e o pagão são irmãos... e rezam em todos os templos... É aqui a Alma Sufi e, no legado de Ibn Arabi... «para onde quer que se dirijam as caravanas, a minha religião será sempre e unicamente a Religião do Amor.»
Ou, nas palavras do Profeta: «Não será a bondade a recompensa da bondade?» (Alcorão 55,60)
Os que matam em nome de Deus aviltam o Seu Nome; os que justificam os seus actos como obrigações mundanas perante Deus, ou porque cobiçam o Paraíso, nunca serão Dele!
Ou, como escreveu a grande poetisa Iraquiana do séc. VIII, Rabi’a Al’Adawiyya:
«Ó meu Senhor, se te adorar por medo do Inferno,
queima-me no Inferno,
e se Te adorar pela esperança no Paraíso,
priva-me dele,
mas se te adoro por Ti mesmo
não me prives da Tua beleza eterna!»
Que Deus esteja contigo, amigo de Silves!
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