É uma visão cinzenta sobre um país provinciano e irreformável, o que perpassa na leitura dos textos que ultimamente venho lendo.
Há poucos minutos uma amiga escrevia-me: "Não visto o cinzento deste tempo... Entristece-me."
Há mais de cem anos atrás, este mesmo olhar transparecia nos escritos dos "Vencidos da Vida".
Também eu sinto o frio a instalar-se e o meu olhar regista esse tom monocromático.
P.S.
Mais um alerta a propósito da situação degradante que se vem vivendo na comunicação social: José António Barreiros abandona o Diário de Notícias e inicia um blog - A Revolta das Palavras.
Queira inteirar-se do que se passa, seguindo o link.
Eu fui alertado através do blog de Pacheco Pereira.
quinta-feira, novembro 04, 2004
Este meu país, provinciano e irreformável
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2 comentários:
Lembras-te da "Catástrofe", do Eça? É um pequeno texto que está junto com o Conde de Abranhos...
Faz-me lembrar muito o tempo que vivemos.
Por isso, António, é que sempre que posso uso a minha gravata vermelha. Já basta ter que usar fato escuro!
Mas concordo que estamos num período de elevado cinzentismo mental e de alguma vacuidade de substância. Mas também o que esperar dos sapientes que agora estão por S.Bento?
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